SER CRIANÇA É ... O cantinho da nossa Alma onde se é genuinamente feliz. É onde queremos que estejam todas as crianças que conhecemos e aquelas que não conhecemos. As nossas e as dos outros. As daqui e as de além.

Queremos fazer desse canto da Alma uma mansão cheia de portas e túneis, um castelo ou uma gruta com espaço para aventuras em terra, no espaço, ou no mundo subaquático. Aqui, os monstros e as fadas podem fazer corridas de carros contra os animais das fábulas. Aqui vamos contar, ilustrar, animar, vamos trazer quem saiba escrever sobre coisas interessantes para os miúdos e para os graúdos deles. O nosso limite é o da imaginação. E todos nós sabemos onde ela leva as crianças...

sexta-feira, 15 de maio de 2020

QUANDO A MÃE ERA PEQUENA


Joana Cabral nasceu em Lisboa em 1976. Licenciou-se em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa mas os bichinhos carpinteiros não a deixaram sossegada e foi ver Mundo: estudou fotografia na Noruega, fez um Erasmus em Inglaterra e o Mestrado nos Estados Unidos da América. Hoje, é colaboradora da RTP, da MTV Portugal e da revista Blue Travel.

Tem mais obras publicadas e por cá adoramos o conto “Um bando de unicórnios” (Editorial Novembro) mas agora queremos falar sobre como “Quando a mãe era pequena” veio encontrar lugar no blog...:

O conto escolhido para hoje não foi “escolhido”. Escolheu uma mãe para ser lido. Essa mãe leu, releu. Leu baixinho e guardou na memória. A história é daquelas boas, tão boas que foi dada a ouvir. Entra em cena o ritual de higiene e preparação para a cama. Aconchegar, ter uma luz pequenina, que não fira os olhinhos ensonados mas que deixe ler as letras do livro...tudo a postos. História lida, vitória, vitória, perguntas sobre se “era mesmo assim, quando tu eras pequena?” e “conta coisas desse tempo”, beijinhos e boa noite...mas...algo não estava bem.

Quando a mãe lia para dentro a voz ouvia era a sua em criança e a que agora tem não combinava nada com a história. Então, só havia uma solução: para o conto ser contado tinha que o ser naquela voz e como a da mãe já cresceu, deu-se a vez a outra voz! Senhoras e senhores, meninos e meninas, abram os ouvidinhos escutadores que o palco de hoje é de uma talentosa menina de 4 anos que conta o quotidiano de “Quando a mãe era pequena”. 

E sim, esta mãe está a transbordar de orgulho e não faz mal nenhum, para todas as mães-pirilampas os filhos são assim, brilhantes!

Original de Joana Cabral //  Lido a partir de “Quando a mãe era pequena” – Máquina de voar



2 comentários:

  1. Parabéns... A Maria Luis ficou muito contente por ouvir a voz da amiga,
    beijinhos

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    1. Que bom, ficamos muito contentes! Um grande beijinho para a Maria Luís!

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Vamos adicionar ingredientes grotescos, polvilhar com purpurinas e pózinhos e quando estiver tudo a borbulhar, enviamos o mail com o resultado. Combinado?