SER CRIANÇA É ... O cantinho da nossa Alma onde se é genuinamente feliz. É onde queremos que estejam todas as crianças que conhecemos e aquelas que não conhecemos. As nossas e as dos outros. As daqui e as de além.

Queremos fazer desse canto da Alma uma mansão cheia de portas e túneis, um castelo ou uma gruta com espaço para aventuras em terra, no espaço, ou no mundo subaquático. Aqui, os monstros e as fadas podem fazer corridas de carros contra os animais das fábulas. Aqui vamos contar, ilustrar, animar, vamos trazer quem saiba escrever sobre coisas interessantes para os miúdos e para os graúdos deles. O nosso limite é o da imaginação. E todos nós sabemos onde ela leva as crianças...

quarta-feira, 27 de março de 2019

BELA, BELÍSSIMA, A JOANINHA


aqui se falou em ilustradores e da importância que tem o seu trabalho quando ainda nem abrimos o livro. Da capa ao rodapé da última folha, aquela que parece até que está a branco mas ainda há lá mais qualquer coisa, as ilustrações dançam com as letras.

Às vezes simples traços, outras vezes rebuscadas e complexas, monocromáticas ou a brincar com todas as cores que imaginamos e que nem conseguimos dizer o que se mistura para as termos…
Ler um livro a uma criança, mas ler-ler, é tentar ao máximo teatralizar, usar vozes, entoações, falar alto e sussurrar, ser gutural e abrir muito os olhos para lhes abrir muito a alma. Quando lemos devemos dedicar a cada ilustração o seu tempo. Deixar que perguntem e que apontem, que memorizem. Porque tão fortes quanto as palavras são as imagens que ajudam a fixá-las.

Mas não se esqueçam de ser tiranos também: “Ninguém fala enquanto não chegarmos ao ponto final!”, e só então se pode falar sobre a ilustração e perguntar se estão a perceber ou se conhecem “aquela” palavra.

Ler com carinho, paciência e dedicação é ler com a certeza que tudo fica registado. Ler assim é passar um legado aos nossos pequenos “escutadores” que um dia serão leitores.

Sobre o conto de hoje, importa dizer que o autor é também o ilustrador, ou vice-versa, como o ovo e a galinha. E não é um ilustrador qualquer. Júlio Vanzeler é uma referência nacional. Com formação em Design e Ilustração, leccionou em vários estabelecimentos de ensino, colaborou com as revistas” Máxima”, “Notícias Magazine”, “Sábado”, “Visão”, “Flash” e com os jornais “Sol”, “I”, “Público “e “Expresso”. Desde 1997 que está ligado ao Teatro de Marionetas do Porto com a conceção de personagens e ainda houve tempo para co-realizar uma curta-metragem: “O Gigante” em 2012.

"Bela, Belíssima, a Joaninha" é um daqueles contos que vai exigir tudo de quem lê. Mas é tão divertido e atual que vai para a lista dos favoritos.

Original de Júlio Vanzeler  //  Lido a partir de: "Bela, Belíssima, a Joaninha - Gailivro

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