A nossa vida é feita de etapas. Na infância vivemos muitas e querem-se todas alegres e positivas.
Nas famílias, grandes ou pequenas, cada elemento é um mundo e cabe-lhe transmitir à criança valores, conhecimento, experiência e apoio. E, ainda que tentemos resguardá-la dos males do Mundo há coisas que fazem parte disto de crescer. A perda é talvez a mais difícil de lidar. Nem nós, adultos, sabemos bem como reagir: se choramos ou reprimimos, se nos fechamos ou pedimos ajuda, se lembramos ou fazemos por esquecer…
A perda de um ente querido, a perda da inocência, da certeza que aqueles que amamos vão viver para sempre, são temas que hoje estudamos melhor e sobre os quais encontramos mais informação. Mas, e quando é a nossa criança a lidar com estas experiências?
Podemos começar por abordar a temática recorrendo à melhor ferramenta: a subtileza de um conto.
Com mestria Luísa Dacosta encapsula a dor e assume-a. O nosso herói lida com ela. Tem que fazê-lo, faz parte do caminho que tem que percorrer. Fica “só, no sozinho”. Mas a autora, de forma quase poética, mostra que o tempo passa e que há mais mundo, mais gente, mais Vida.
Este conto de 1974 faz parte do Plano Nacional de Leitura e traz para junto de nós uma escritora formada na Faculdade de Letras de Lisboa, em Histórico-Filosóficas, professora do ciclo preparatório e acérrima defensora das crianças e do sonho.
A obra de Luísa Dacosta amplamente dirigida ao público infantil celebra isso mesmo: a inocência, a pureza, o sonho, o deslumbramento.
Original de Luísa Dacosta // Lido a partir de “O elefante cor-de-rosa” – ASA
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