Que mania que temos de desperdiçar.
Inventou-se a reciclagem e a reutilização para aprendermos a ter juízo,
a sermos menos consumistas. Muito bem, o que importa é começar a agir!
Mas e se estivermos a falar de algo que não é físico, orgânico ou material? E se estivermos a falar de palavras?
O povo brasileiro tem uma expressão muito gira: “Jogar
conversa fora” quando nos pomos à converseta; e aqui em Portugal dizemos que “palavras,
leva-as o vento” se queremos reforçar que são as ações que contam e não as
intenções. Engraçado, não é? Valorizar a palavra.
E se…num país distante se pagasse
pelo uso de palavras? Se cada coisa que quiséssemos dizer tivesse um custo? Teríamos
mais cuidado com o que dizemos?
É precisamente por serem valiosas
e preciosas que Agnès de Lestrade decidiu escolher muito bem as suas palavras e
criar esta obra que é um hino ao valor daquilo que escrevemos e dizemos.
A autora nasceu em França em 1964.
Começou a escrever em 2003 e nunca mais parou. Já publicou mais de 50 obras.
Diz que gosta de viver no campo e que antes de partilhar connosco as suas
histórias testa-as nos seus 2 filhos. Parece-nos bastante sensato porque ao
preço a que devia estar a palavra não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar, pois não?
Original de Agnès de
Lestrade // Lido a partir de “A grande fábrica de palavras” – Paleta de
Letras
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