SER CRIANÇA É ... O cantinho da nossa Alma onde se é genuinamente feliz. É onde queremos que estejam todas as crianças que conhecemos e aquelas que não conhecemos. As nossas e as dos outros. As daqui e as de além.

Queremos fazer desse canto da Alma uma mansão cheia de portas e túneis, um castelo ou uma gruta com espaço para aventuras em terra, no espaço, ou no mundo subaquático. Aqui, os monstros e as fadas podem fazer corridas de carros contra os animais das fábulas. Aqui vamos contar, ilustrar, animar, vamos trazer quem saiba escrever sobre coisas interessantes para os miúdos e para os graúdos deles. O nosso limite é o da imaginação. E todos nós sabemos onde ela leva as crianças...

sexta-feira, 13 de maio de 2022

A grande fábrica de palavras


Que mania que temos de desperdiçar.

Inventou-se a reciclagem e a reutilização para aprendermos a ter juízo, a sermos menos consumistas. Muito bem, o que importa é começar a agir!

Mas e se estivermos a falar de algo que não é físico, orgânico ou material? E se estivermos a falar de palavras?

O povo brasileiro tem uma expressão muito gira: “Jogar conversa fora” quando nos pomos à converseta; e aqui em Portugal dizemos que “palavras, leva-as o vento” se queremos reforçar que são as ações que contam e não as intenções. Engraçado, não é? Valorizar a palavra.

E se…num país distante se pagasse pelo uso de palavras? Se cada coisa que quiséssemos dizer tivesse um custo? Teríamos mais cuidado com o que dizemos?

É precisamente por serem valiosas e preciosas que Agnès de Lestrade decidiu escolher muito bem as suas palavras e criar esta obra que é um hino ao valor daquilo que escrevemos e dizemos.

A autora nasceu em França em 1964. Começou a escrever em 2003 e nunca mais parou. Já publicou mais de 50 obras. Diz que gosta de viver no campo e que antes de partilhar connosco as suas histórias testa-as nos seus 2 filhos. Parece-nos bastante sensato porque ao preço a que devia estar a palavra não nos podemos dar ao luxo de desperdiçar, pois não?

Original de Agnès de Lestrade //  Lido a partir de “A grande fábrica de palavras” – Paleta de Letras


 

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