A Marcy Campbell também não tem um cavalo mas teve vacas, galinhas,
cães e gatos, e às vezes tinha patos e porquinhos. Mas isso era na quinta onde
vivia com os pais. Lá, não havia livros para crianças e a autora do conto que
hoje ouvimos inventava os seus próprios livros! Aos 5 anos de idade desenhava o
melhor que sabia e escrevia as poucas palavras que aprendera em muitas
folhinhas que depois colava umas às outras para criar aqueles livros mágicos.
“O André Semeão não tem um cavalo” foi o primeiro livro que
publicou. E ao fazê-lo, ofereceu a todos os educadores uma ferramenta poderosa
para abordarmos um tema importante: a desigualdade. Quando procurámos obras que falassem sobre empatia, respeito pelo outro, este “saltou” à vista. A história
é simples, a mensagem é clara, e as ilustrações...são perfeitas. É dos livros
que temos que segurar nas mãos, explorar. É um carrossel de emoções, como o são
as crianças: indignam-se, irritam-se, têm dúvidas e certezas absolutas que
depois, afinal, não são...e entendem. Ao verem o mundo, percebem. Precisam é de
“virar à esquerda” de vez em quando...como a Clara fez naquele dia com a mãe...
Original de Marcy Campbell // Lido a partir de “O André Semeão não tem um cavalo” – Fábula
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