Este conto faz parte de uma coleção de vários livros da escritora e ilustradora Trace Moroney. As histórias, criadas em 2005, começam todas com o mesmo título "Quando me sinto...". Cada livro aborda um sentimento - Amado, Bondoso, Feliz, Zangado, Sozinho, Triste, com Inveja e com Medo.
Entretanto já ganharam mais 2 títulos recentemente: Nervoso e Dececionado.
De tanto por onde escolher optámos pelo Zangado. Porquê? Porque é normal sentirmo-nos zangados. E os tempos que vivemos durante esta pandemia que marca o início do século, e que hão de ser estudados por diversas disciplinas incluíndo a Psicologia Pediátrica, são o tubo de ensaio "perfeito" para trabalhar os sentimentos. Os nossos, mas acima de tudo, os das nossas crianças.
O confinamento, a ausência de contacto com os seus pares, professores e outros círculos familiares e sociais espoletam "vulcões" como nos ilustra o herói do conto de hoje. Tudo isto é certo mas também é certo que com as nossas crianças estamos nós. E, se lhes cabe a eles exteriorizar, cabe-nos a nós amparar (como sempre) as quedas. Tão somente isso: amparar. A queda vai ser dada, o joelho vai ficar arranhado, o orgulho fica ferido mas logo chega o tempo de limpar, desinfetar, pôr um curativo e dar beijinhos.
A coleção é fantástica mas este título pareceu tão apropriado...
E, com ou sem arco-íris, tudo há de ficar bem. Em breve.
Original de Trace Moroney // Lido a partir de “Quando me sinto...Zangado” – Porto Editora
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