O Amor…ah, o Amor!
Faz parte de nós desde o primeiro sopro. O encantamento recíproco na troca do primeiro olhar entre mãe / pai e filho(a).
Dos sentimentos que experimentamos, é aquele mais difícil de descrever. E não é uma questão de falta de vocabulário ou tão pouco de maturidade.
Ao longo da História e da Literatura muitos foram os que o tentaram. Para uns é “fogo que arde sem se ver”(1), para outros, quem ama “Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente!”(2).
Há quem diga que “Os amores resistem a tudo menos à falta de tentativa.”(3) e que quando eu te amo sou capaz de “Trocar tudo por ti, se for preciso”(4).
Pois bem, se vivemos o Amor desde que nascemos, como lidamos com ele nas várias fases da vida? Uma criança pode não ter as ferramentas para verbalizar o sentimento mas tem-no. E o Amor está por todo o lado: em nós, no deslumbramento com que devemos observar o Mundo, na Natureza… e é aqui, na Natureza, que encontramos a busca pelo Amor do conto de hoje.
“Onde estás, Caracol?” é a maravilhosa história de um amor aparentemente impossível. Aliás, melhor dizendo, é a prova de que não existem amores impossíveis e de que só perde que não tenta.
Susanna Isern, a autora catalã, é psicóloga e publicou dezenas de livros infantis traduzidos para várias línguas. Aborda nas suas obras o amor, a amizade, a autoestima, a autovalorização e a empatia. E consegue que as crianças se revejam nas histórias e que os adultos encontrem ferramentas para permitir que o diálogo dos sentimentos aconteça.
(1) Fernando Pessoa
(2) Luís Vaz de Camões
(3) Pedro Chagas Freitas
(4) Maria Teresa Horta
Original de Susanna Isern // Lido a partir de “Onde estás, Caracol?” – OQO Editora
Sem comentários:
Enviar um comentário
Depois de receberem a mensagem, os Mostrengos vão preparar o Caldeirão das Respostas.
Vamos adicionar ingredientes grotescos, polvilhar com purpurinas e pózinhos e quando estiver tudo a borbulhar, enviamos o mail com o resultado. Combinado?